Banda Rosto, trilha sonora da Felicidade em 2022


Um novo ano vem aí e se você está buscando mudanças e positividade, a banda portuguesa
Rosto chega com mensagens inspiradoras de autorrespeito, autoestima e amor. A trilha sonora
perfeita para um novo ciclo.

“Mesmo quando te disserem que está tudo perdido…tira daí o sentido.” “E luta até soar o gongo, a vista é sempre bela…mas o caminho é longo.”

“E luta até soar o gongo, a vista é sempre bela…mas o caminho é longo.”
Em um movimento “pop poetry”, o produtor musical e baterista Ricardo Soares se uniu ao escritor
premiado João Negreiros em busca de um som eletrônico pop capaz de inspirar as pessoas em
seu dia a dia. E assim surgiu a banda Rosto que já está no seu segundo hit. Os dois conversaram
com a Revista do Villa e contaram como tudo começou e sobre a mensagem inspiradora que
querem passar.

Ricardo Soares e João Negreiros


Revista do Villa: – Como surgiu a Banda Rosto?
Ricardo Soares – Ao longo de muitos anos, fui fazendo composições e armazenando no
computador. Nesta altura difícil para todos, do confinamento, estreitei ligações com o João. Ele
gostou dos meus temas, eu estava inseguro, eram temas que nunca tinha mostrado a ninguém. O
João tinha letras e fomos para o estúdio. Daí surgiu “Rosto”. Nada disto foi programado. Temos
um álbum que eu considero genial. Desculpe a modéstia.
João Negreiros: – A ideia inicial do Ricardo era fazer uma coisa mais pop. E no estúdio foi
mágico. Em todo esse processo foi um oásis.
Revista do Villa: – E que mensagem a Banda Rosto pretende trazer?
João Negreiros: – Nós queremos passar uma ideia, uma estrutura que não dependa de
autocomiseração. Quando analisamos estrutura da maior parte das canções pop, quase todas
falam de desamor, amores não compreendidos, de momentos completamente depressivos… Eu
sempre achei isso bastante redutor. Todas as nossas mensagens são tremendamente positivas
ao nível de superação humana, ou das relações amorosas que funcionam bem, ou de missão, de
atingir objetivos. Temos uma perspectiva da arte e da cultura que está muito ligada ao
desenvolvimento pessoal.
Hoje isso é um pequeno crime. Quando a arte é positiva ou inspiradora deixa de ter
automaticamente tanto valor, como se só aquilo que faz chorar as pedras da calçada e faz sofrer
fosse realmente verdade. O que é prazeroso, divertido e impactante numa perspectiva de
melhorar a nossa vida não é assim tão verdade. Nós queremos contrariar isso.
Queremos que as pessoas ouçam esse disco e tenham mais vontade de amar, mais vontade de
trabalhar, de vive, de se levantar da cama, de amar…


João Negreiros: – Aquilo que nós ouvimos todos os dias têm uma influência decisiva naquilo que
nós sentimos. E o que nós sentimos têm uma influência decisiva no nosso desempenho. E o
nosso desempenho define os nossos resultados. Se queremos bons resultados temos que ouvir
as mensagens certas. As vezes os lugares comuns encerram as verdades mais extraordinárias.
Por isso que nós não queremos ser alternativos e nem dizer coisas depressivas.
Revista do Villa: – Atualmente vemos a arte depressiva ou positiva de forma superficial. Como
trazer verdade na mensagem positiva?
João Negreiros – É exatamente isso. Nós temos de um lado uma arte profunda e depressiva. Do
outro lado temos arte superficial e alegre. Por que não podemos ter essa felicidade e alegria com
a mesma profundidade? Por que tem que ser fútil aquilo que nos faz bem? Não faz sentido isso.
Queremos construir objetos artísticos profundos e felizes. Ou que promovam a felicidade.
Ricardo Soares: – Pela primeira vez na vida, estou a trabalhar em prol de uma mensagem. É
fabuloso.

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