Chico Cesar em 2026

Um concerto solo, trinta anos depois.

Em março de 2026, a digressão de Chico César que celebra os 30 anos do lançamento do seu disco de estreia Aos Vivos, chega a Portugal e faz escala em Leiria (dia 12, no Teatro José Lúcio da Silva), Torres Novas (dia 13, no Teatro Virgínia), Ponta Delgada (dia 14, no Teatro Micaelense), Porto (dia 16, na Casa da Música), Lisboa (dia 20, no Teatro Tivoli BBVA), Guarda (dia 20, no Teatro Municipal) e Estarreja (dia 21 no Cine-Teatro), num total de sete datas. O músico brasileiro revisita as canções que o revelaram ao mundo num disco que nunca perdeu a sua força e vitalidade.

A digressão que passa por Portugal em 2026 resgata o espírito original: um espectáculo a solo, voz e violão, onde cada canção é apresentada ao vivo no seu estado primordial, numa ambivalência frágil mas poderosa, intimista na sua partilha coletiva. É um regresso à ousadia de 1995 por um artista que nunca envelheceu.

Para Chico César, “é uma alegria voltar a Portugal celebrando 30 anos do disco que me lançou no mundo fonográfico: Aos Vivos. O show é como o disco: voz e violão, com todas as canções do álbum na sequência. E ao final, no bis, toco algumas outras músicas que pontuam outros momentos da carreira. Penso que esse disco é importante por chamar a atenção para a minha geração de cantautores brasileiros mas também por trazer elementos afrodiaspóricos que geraram identidade com pessoas oriundas de outros países lusofônicos para além de Brasil e, claro, Portugal. Fui abordado por jovens caboverdeanos, moçambicanos, guineenses e angolanos nas ruas de Lisboa, quando cá estive pelas primeiras vezes, a partir de 1996 (o ano seguinte ao lançamento do álbum no Brasil). Eles (e elas) queriam me dizer da alegria trazida por “Mama África”, “Tambores”, “Dança”, “Templo” e mesmo “À Primeira Vista” e de um jeito novo de se dizer afrodescendente em música. Isso sempre me tocou muito. E me emociona até hoje. Não posso deixar de mencionar os encontros emocionados com artistas como Né Ladeiras, Fausto, Filipa Paes e tantos outros. E o encontro mais importante: com o público português, sempre tão receptivo e curioso com as criações dialetais até então desconhecidas e presentes nas canções. A mais conhecida delas: Ô amarraradzaia soiê, dzaia dzaia aí iii iinga dunrã. Resmungos, línguas inventadas, batuque, reggae, canção, acordes estranhos mas convidativos à comunhão mais que ao afastamento ou ao usufruto intelectual. Aos Vivos era pra celebrar juntos a vida e os afetos. Como o é agora. 30 anos depois e sempre.”

Datas e bilhetes

  12 Março

  Leiria . Teatro José Lúcio da Silva

  21h30

  À venda em breve

  13 Março

  Torres Novas . Teatro Virgínia

  21h30

  À venda em breve

  14 Março

  Ponta Delgada . Teatro Micaelense

  21h30

  À venda em breve

  16 Março

  Porto . Casa da Música

  21h00

  1ª Plateia 35€ . 2ª Plateia 30€ . Camarote 30€ . À venda na bilheteira da Casa da Música, casadamusica.com, ticketline.sapo.pt, Fnac, Worten, El Corte Inglés, MMM Ticket, C. C. Mundicenter, U-Ticketline, Shopping Cidade do Porto

  18 Março

 Lisboa . Teatro Tivoli BBVA

  21h00

1ª Plateia 35€ . 2ª Plateia 30€ . 1º Balcão Central 27,50€ . 1º Balcão Lateral 25€ . 2º Balcão Central 25€ . 2º Balcão Lateral 20€ . Frisas 30€ . Camarotes 25€ . À venda na bilheteira do Teatro Tivoli BBVA, ticketline.sapo.pt, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C. C. Dolce Vita, Casino Lisboa, Galerias Campo Pequeno, Agência ABEP, CCB

  20 Março

  Guarda . Teatro Municipal

  21h30

  À venda a partir do dia 1 de novembro . Plateia 10€ . Balcão 7,5€. À venda online.

  21 Março

  Estarreja . Cine-Teatro

  21h30

  Plateia 10€ . À venda em bol.pt

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